Modalidade de Consumo de Energia Solar por Assinatura em Crescimento no Brasil
Modalidade de Consumo de Energia Solar por Assinatura em crescimento no Brasil Modalidade de Consumo de Energia Solar por Assinatura em Crescimento no Brasil No
Modalidade de Consumo de Energia Solar por Assinatura em Crescimento no Brasil
No Brasil, está em franco crescimento uma nova modalidade de fornecimento de eletricidade, direcionada tanto para residências quanto para pequenos e médios negócios. Trata-se do modelo de energia solar por assinatura, que vem ganhando cada vez mais popularidade. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Abesolar), o número de usinas que prestam esse tipo de serviço no país aumentou significativamente nos últimos anos, passando de menos de 500 em 2019 para cerca de 7 mil atualmente. Estima-se que essas instalações atendam cerca de 350 mil consumidores.
Esse modelo de energia funciona de maneira semelhante a outros serviços por assinatura, como internet ou TV por streaming. Inclusive, a Claro desenvolveu um projeto-piloto nessa modalidade, que já está disponível para seus clientes em várias cidades do país.
Em termos de geração, a energia solar é produzida por usinas com potência máxima de 3 megawatts, o suficiente para abastecer aproximadamente 3 mil residências, com uma média de três pessoas em cada uma. O espaço ocupado por essas instalações pode variar, mas, em média, são utilizados painéis fotovoltaicos espalhados por uma área de 70 mil metros quadrados, equivalente a cerca de dez campos de futebol.
Essas usinas estão conectadas às distribuidoras tradicionais de energia, como a Enel ou a Cemig, por exemplo. Por meio de um contrato, o consumidor associa-se às empresas que fornecem a energia solar e “aluga” uma porcentagem da produção, pagando mensalmente por isso. Vale ressaltar que todo o processo de adesão é realizado de forma virtual, sem a necessidade de instalar qualquer tipo de aparelho ou medidor no local de consumo.
Uma das vantagens desse modelo é que a quantidade de energia fornecida é definida diretamente com o fornecedor e é deduzida da conta de luz convencional. Segundo Bárbara Rubim, vice-presidente da Abesolar, do ponto de vista do consumo, o sistema oferece uma economia líquida de aproximadamente 10% a 12% na fatura mensal de eletricidade. Algumas empresas chegam a divulgar uma economia máxima de 15%, porém, na prática, esse número pode ser um pouco menor devido às taxas e impostos pagos às distribuidoras.
Além disso, o modelo de energia solar por assinatura elimina a necessidade de investimentos em infraestrutura, como a instalação de painéis fotovoltaicos. Isso torna viável o consumo de eletricidade a partir de fontes renováveis em apartamentos e imóveis alugados, nos quais os locatários não desejam arcar com os custos de instalação desses equipamentos.
O mercado de empresas que oferecem esse tipo de serviço está em expansão, principalmente após a aprovação da regulamentação da Lei nº 14.300/2022, conhecida como o Marco Legal da Micro e Minigeração de Energia, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em fevereiro. Entre as empresas que atuam nesse setor está a Bxp Energy, que tem demonstrado um crescimento significativo e busca expandir sua atuação nacionalmente até junho de 2024. A empresa foca em atender pequenos comércios, como farmácias, mercados e empresas de alto consumo energético, como distribuidoras de bebidas e estabelecimentos com câmaras frias, além de fornecer energia para residências.
Apesar do crescimento do mercado, ainda há muito espaço para ser explorado nesse setor, que ainda é considerado embrionário. A entrada de grandes empresas, como a Claro, nesse segmento mostra o potencial e a demanda crescente por usinas solares e eólicas no sistema.
Algumas melhorias podem ser feitas nesse modelo, como a simplificação do processo de adesão. Atualmente, os consumidores associam-se às empresas que fornecem a eletricidade por meio de cooperativas ou associações, pois as empresas do setor não podem vender energia diretamente aos clientes. Isso resulta em duas contas para pagar no final do mês: a da assinatura e a tradicional, com um eventual complemento do consumo, além de taxas e impostos.
No curto prazo, espera-se que as assinaturas impulsionem a geração de energia solar fotovoltaica no país. Desde o início de 2023, a energia solar ocupa a segunda posição entre as principais fontes de energia no Brasil, ficando atrás apenas da energia hídrica e à frente da energia eólica. Com uma potência instalada de 33 gigawatts, equivalente a cerca de 15% da capacidade da matriz energética nacional, a energia solar fotovoltaica distribuída representa 70% desse total. É nesse segmento que se encaixa a energia solar por assinatura.
Fontes usadas:
1 . https://www.metropoles.com/ 2. https://www.cnnbrasil.com.br/
Modalidade de Consumo de Energia Solar por Assinatura em crescimento no Brasil Modalidade de Consumo de Energia Solar por Assinatura em Crescimento no Brasil No
Mercado Livre de Energia: Liberdade Energética ao Seu Alcance O Mercado Livre de Energia é a chave para um futuro energético mais dinâmico e flexível.
Geração Distribuída de Energia: O que é e quais são as vantagens? A Geração Distribuída é a chave para um futuro sustentável e energizado. Neste
Faça agora sua portabilidade e GARANTA 25% de desconto na sua conta de energia, Preencha seus dados e siga para o WhatsApp
Essa oferta é por tempo limitado, para mais informações entre em conta com o SAC ou clique aqui e seja encaminhado(a) para nossa equipe.